A deformidade tuberosa da mama é rara e acomete mulheres jovens, uni ou bilateralmente. O desenvolvimento mamário encontra-se alterado, com protusão da glândula pelo complexo areolopapilar (parte pigmentada da mama), provocando o alargamento dessa estrutura e deficiência no desenvolvimento do tecido mamário, principalmente na parte inferior da mama que, portanto, adquire um aspecto tubular ao invés do aspecto cônico natural. A deformidade recebeu essa denominação pela semelhança com raízes de plantas tuberosas.
Além disso, a assimetria das mamas é muito comum, com prevalência de até 89% nos casos de mamas tuberosas, que, portanto, devem ser avaliadas cuidadosamente para otimizar o resultado cirúrgico, visto que representa um grande desafio técnico.
O tratamento é cirúrgico e tem como objetivo a redução do diâmetro da aréola e o reposicionamento da glândula mamária, objetivando um formato mais cônico das mamas.
Existem varias técnicas operatórias para corrigir as deformidades de mamas tuberosas e a técnica que é a melhor indicada para uma paciente pode não ser para outra. Na mesma paciente, podem ser necessárias técnicas diferentes devido à grande prevalência de assimetrias mamárias nesses casos.
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